Marketing digital e futuro: o que vem por aí?

Em 2004, surgia o Orkut. À época, começava uma verdadeira revolução no modo como nos comunicamos. Destinávamos alguns minutos do dia a entrar em comunidades, interagir com amigos e deixar recados nos scrapbooks. Ainda que tenha sobrevivido por apenas 10 anos, as lições daquela rede social pioneira abriram portas para o que conhecemos como marketing digital. Afinal de contas, o que fazíamos nas páginas criadas pelo turco Orkut Büyükkökten costumamos fazer hoje nas de Mark Zuckerberg, guardadas as devidas atualizações temporais.

Mas estamos em 2021, por que falar em Orkut? Mesmo o mais leigo usuário (ou internauta, para quem gosta de uma nostalgia) sabe que o marketing digital não é uma moda passageira. Qual o primeiro local onde buscamos informação sobre uma marca hoje? Na internet, no Google, no Instagram, no Facebook. E se não encontramos nada? “Muito estranho, vou buscar outra marca”. Não há escapatória: ou as empresas estão conectadas ou, infelizmente, vão ao encontro do fracasso.

As marcas precisam estar atentas a estratégias bem alinhadas, de acordo com seus planejamentos digitais, porque além do presente, o futuro também é marketing digital. Tudo o que você vai ler neste artigo está interligado. E há relevância em cada ponto, independentemente do tamanho do seu negócio.

 

O consumidor é omnichannel (e não é de hoje)

Antes de falarmos de futuro, vamos rememorar o presente. Em uma jornada de compra, os consumidores fazem uso de múltiplos canais. Ou seja, eles são omnichannel. Com isso, evidentemente as marcas necessitam entender que os canais funcionam de forma complementar, quando bem geridos. 

O marketing omnichannel está focado nas estratégias que visam ao consumidor em primeiro lugar, através de uma mensagem unificada. Seja qual for o meio, deve haver a garantia de que o usuário será tocado por uma experiência única e fluida. Aliás, cabe aqui ressaltar que o grande “x” da questão é entender que o cliente é o centro de tudo. E se isso possa lhe parecer óbvio, pense em alguma vivência pessoal. Nem sempre o atendimento que você recebeu em uma loja no shopping é o mesmo que teria no canal digital da mesma marca. O marketing omnichannel é desafiador, porém muito possível.

Americanas e C&A são belos exemplos atuais. Ambas estão em evidência na atual edição do Big Brother Brasil. Mas as ações não se resumem ao colorido do merchandising nas provas do reality. Ambas conseguiram impulsionar suas vendas a partir de QR Codes e o incentivo ao uso de seus aplicativos. Dados do Propmark apontaram que C&A, nesta mesma estratégia, porém na edição passada do programa, conseguiu um aumento de 340% no tráfego orgânico de seu e-commerce. Ousamos dizer que este percentual deve se elevar em 2021.

Ferramentas consistentes de automação de marketing, de gestão de mídias sociais, de geração de conteúdo (inbound marketing) e de análises periódicas são apenas o começo, neste âmbito. E o que vamos apresentar a seguir é ainda mais pertinente.

 

A importância dos modelos de atribuição

Estratégias como as da C&A requerem bons modelos de atribuição. O processo de compra de um usuário na internet é bem diferente do de lojas físicas. Esta jornada pode levar horas, dias ou semanas. E isso não mudou desde que o mundo é mundo: convencer um freguês é sempre uma árdua tarefa, daí a importância da persuasão, mas este é outro assunto.

Voltando ao cerne do assunto, cabe ao modelo de atribuição acompanhar o percurso do cliente do primeiro contato (que às vezes é em um e-mail marketing) até a finalização da compra (o objetivo final). O grande equívoco de muitas marcas reside exatamente neste ponto. Engana-se quem pensa que basta analisar apenas a última página acessada pelo cliente antes de efetuar a compra. 

É imprescindível compreender os impactos dos diversos canais – Google, e-mail, outros links de sites parceiros. Desta maneira, será possível analisar que estratégias surtiram resultados mais satisfatórios para aquele e-commerce.

 

Inteligência artificial, Data-Driven Marketing e o poder da voz

Já estamos na era da inteligência artificial. E as estratégias atreladas a ela estão cada vez mais relevantes. Que atire a primeira pedra quem nunca teve um problema solucionado por um bot de uma grande marca.

De acordo com pesquisa do Techgrabyte, a inteligência artificial será uma excelente oportunidade para as empresas nas próximas décadas, de tal modo que proporcionará o aumento do PIB global em um percentual que pode chegar a 14% até 2030. Como não considerar a inteligência virtual como um importante fator de vantagem competitiva? Inimaginável agora, mais ainda no futuro.

Um outro viés indica o Data-Driven Marketing como outro fator decisivo, isto é, o marketing orientado para todos. O foco, neste caso, é a tomada de decisões com base em indicadores reais, obtidos a partir de estatísticas e algoritmos matemáticos. Saem de cena os achismos e empirismos para que entrem no palco dados mais concretos. É um processo longo, que envolve mudança cultural e novas mentalidades empresariais (porque nem sempre é fácil romper padrões para pôr em prática novas formas de produtividade e assertividade estratégica).

Não se pode falar em futuro no marketing digital sem mencionar, todavia, as otimizações dos mecanismos de busca por voz. O SEO que conhecemos ganhou um “V”. Agora, o voice search engine optimization (VSEO).

Especialmente a partir da pandemia da COVID-19, as pessoas passaram a priorizar os comandos e pesquisas por voz. Uma pesquisa muito interessante, promovida pelo Perficient, com cerca de 1000 americanos, descobriu que 55% dos usuários fazem pesquisa por voz em um smartphone. Na contramão, vale salientar que mais de 40% dos entrevistados apontou que as respostas incorretas para determinadas perguntas por voz os fazem usar menos este tipo de comando – o que é normal. A tecnologia está em constante evolução.

 

Eventos online são reais

Também por conta das mudanças mundiais a partir da pandemia, fomos obrigados a nos posicionar diante de nossos computadores para eventos e reuniões. Muitas empresas, inclusive, abandonaram seus espaços físicos.

As lives e os webinars são tendências que vieram para ficar. O alcance de um evento online, em comparação a um presencial, é infinitamente maior. E as marcas já estão atentas a isso. O uso de plataformas que possibilitem boas transmissões será cada vez mais recorrente. 

 

Mídia programática é necessidade

A mídia programática é uma estratégia automatizada para a compra de mídia na web. E ela está intimamente ligada à inteligência artificial que abordamos aqui. 

Tudo acontece por meio das plataformas disponíveis na internet. Facebook Ads e Google Ads são as mais utilizadas e facilitam a vida de quem põe em prática estratégias digitais.

Entre as vantagens de investir em mídia programática, estão o custo-benefício (paga-se por impressões e cliques, na maior parte das vezes) e o acesso a mais informações sobre os clientes, por conta dos direcionamentos que o anunciante vai criando e descobrindo. Ainda, não se pode deixar de citar o que chamamos de escalabilidade. 

Ao contrário das mídias tradicionais, na qual o processo ocorre manualmente, na programática, uma marca é capaz de impactar várias plataformas e sites ao mesmo tempo e de modo eficiente. Isso porque é possível rastrear dados dos clientes e mostrar a eles somente o que de fato lhes interessa. O que pode ser mais enfático e assertivo que isto? É, mídias tradicionais, temos péssimas notícias para vocês.

Fonte: https://www.baguete.com.br/

 


logo

Rua Assis Brasil, 779 | Santa Cruz do Sul/RS | Brasil | CEP: 96810.158
Telefone/Whatsapp: (51) 99565-6593
suzi@casemkt.com | www.casemkt.com

Desenvolvido por Artistic Web