Comércio sente o impacto da pandemia

Pesquisa realizada esta semana pela CDL Santa Cruz mostra forte retração entre os lojistas nas vendas neste primeiro semestre de 2020 


Santa Cruz do Sul – Seis meses de muitas dificuldades. É o que mostram os números da pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes e Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL Santa Cruz) nos dois últimos duas e demonstram o impacto da pandemia no coronavírus nas vendas no comércio da cidade. Um total de 212 lojistas respondeu ao levantamento realizado pela entidade e mostraram uma forte retração no faturamento das empresas.
Santa Cruz do Sul – Seis meses de muitas dificuldades. É o que mostram os números da pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes e Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL Santa Cruz) nos dois últimos duas e demonstram o impacto da pandemia no coronavírus nas vendas no comércio da cidade. Um total de 212 lojistas respondeu ao levantamento realizado pela entidade e mostraram uma forte retração no faturamento das empresas.
O presidente da CDL Santa Cruz, Marcio Farias Martins, destaca que os números demonstram o que já se via na prática entre os lojistas. “A principal data, que foi a Páscoa, foi seriamente atingida com o fechamento do comércio em geral no período que antecedeu. Assim, os demais meses que se sucederam, houve uma retração significativa que vai levar um grande tempo para que se possa recuperar”, observou.
Martins destaca que de posse destes dados agora, é possível se buscar fomentar campanhas neste segundo semestre e se buscar alternativas entre os lojistas e o Poder Público para que o comércio volte a funcionar de uma maneira normal e busque uma recuperação.
“Os lojistas seguem muito preocupados com a pandemia, a forma como isso vem atingindo o nosso mercado, e em especial, com a saúde financeira das nossas empresas. Entendemos que é necessário que os comerciantes precisam criar alternativas junto com o Poder Público para conseguirmos alavancar as vendas e voltar a estimular a economia e o consumo”, citou.
Setores
Entre os setores que menos sentiram retração neste primeiro semestre está o dos supermercados, onde 50% teve um crescimento entre 30 e 40%, enquanto que 25% teve um crescimento entre 30 e 40% e 25% cresceu entre 10 e 20%. O setor também é um dos que aumentou seu lucro em até 50% em relação ao mesmo período do ano passado. O reflexo disso também se deu no quadro de funcionários, pois metade dos que responderam ao questionário mantiveram seu número e outra metade aumentou seu contingente.
Já no setor das Agropecuárias, onde 42,9% não teve crescimento ou retração este ano; 28,6% teve retração entre até 10% e 14,3% retração entre 10 e 20% e 14,3%, retração entre 40 e 50%. Outro é o de brinquedos que fechou o primeiro semestre sem crescimento ou retração de até 10% (66,6%), sendo que 16,7% teve retração de mais de 50% e 16,7% teve crescimento de até 10%.
Já o vestuário e calçados foram setores mais afetados neste primeiro semestre. No Vestuário, a retração no primeiro semestre foi muito grande: 49,9% entre 40 e 30%; 31,8%, mais de 50% de retração; 9,1%, retração entre 20 e 30%; 4,5%, retração entre 10 e 20%; e 13,5% registraram crescimento entre 10 e 40%.
Nas lojas de calçados, 100% dos empresários responderam que tiveram retração entre zero e mais de 50% neste primeiro semestre. Mesmo assim, para 55,6% não houve alteração no quadro de funcionários, enquanto que 33,3% realizou demissões e 11,1% fez admissões no seu quadro.
Assessoria de Imprensa da CDL Santa Cruz


 


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