Cannabis medicial na dor crônica

O uso medicinal da cannabis, é um tema que vem ganhando destaque na mídia nacional e internacional. Justamente por isso, é importante procurar informações confiáveis para não cair em ciladas.

Existem diversas patologias possíveis de ser tratadas, pois a cannabis é carregada de princípios ativos distintos que funcionam como uma espécie de coquetel de drogas, logo, sua atuação pode ser muito ampla.

A cannabis medicinal vem sendo vista como mais uma opção terapêutica nas síndromes dolorosas crônicas, principalmente a fibromialgia, já que seus dois componentes mais estudados, o canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabionol (THC), possuem propriedades analgésicas e moduladoras de dor, e assim como os antidepressivos e anticonvulsivantes utilizados, poderiam ajudar a reequilibrar os neurotransmissores que estão alterados nessas condições. Porém, seu uso para dor crônica ainda não é um consenso, já que as evidências científicas atuais não são consideradas as ideais para guiar uma recomendação formal de uso. Diante disso, devido à complexidade da dor crônica, muitos especialistas já consideram o uso da cannabis em pacientes que não respondem ao tratamento convencional disponível.

A cannabis pode considerada uma opção de tratamento MEDICAMENTOSO. E, como qualquer medicamento, possui suas indicações e contraindicações, efeitos colaterais, e só deve ser feito com prescrição de produtos certificados e SUPERVISÃO MÉDICA.
A resposta a terapia é imprevisível e variável, como ocorre com os medicamentos convencionais para dor crônica. É essencial ressaltar que independente da medicação, se não houver uma boa adesão as medidas não farmacológicas, como atividade física regular e psicoterapia, dificilmente se terá uma resposta satisfatória no tratamento. Esta terapia medicinal é sempre individualizada, com decisão compartilhada entre médico e paciente. Só uma avaliação com o especialista poderá definir a melhor opção.

Doenças tratáveis
AIDS, Alzheimer, Anorexia, Artrite, Artrose, Autismo, Câncer, Dependências químicas, Depressão, Diabetes, Doença de Crohn, Doença de Huntington, Doenças autoimunes, Dores crônicas, Endometriose, Epidermólise bolhosa, Epilepsia, Esclerose Lat. Amiotrófica, Esclerose múltipla, Esquizofrenia, Glaucoma, Herpes Zoster, Inflamações crônicas, Insônia, Leucemia, Melanoma, Microcefalia, Náuseas, Paralisia cerebral, Parkinson, Síndrome do X Frágil, Stress, TDAH, TOC, Transtorno de Estr. Pós Traumático e Transtornos de Ansiedade

Fonte: Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) e Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)

As informações aqui contidas foram concebidas para apoiar e não substituir uma consulta médica. Caso tenha ficado com dúvidas ou precisa de orientações, entre em contato.

Dr. Eduardo Luís Pochmann
Reumatologia e Clínica da Dor
CRM 26111 RQE 19060/RQE 35570

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